sexta-feira

O que meu coração diz

Não é plágio, nem parafrase ao meu amigo Machado de Assis, ou melhor, meu grande amigo Brás Cubas, mas meu coração diz o seguinte:
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Acreditem se quiser... Isso são expressões que tenho vontade de expressá-las agora.
Quem tem sabedoria entenda. Aos que não tem, peço desculpas apenas.

terça-feira

Carta

Como começar dizendo o que simplesmente sinto? É estranho materializar um sentimento, uma sensação. É na realidade uma pergunta que eu não sei responder, tampouco sei se você sabe, mas vamos lá... Vou tentar ser sucinto porque a minha real intenção é fazer você saber o que verdadeiramente está escondido em mim: Os meus segredos.

A maior parte da minha vida você já conhece, então, começaremos pelos meus estudos. Entrei num curso superior em determinado momento da minha vida, mais precisamente há três anos e uns diazinhos atrás, e lhe confesso que foi com muito medo porque eu não sabia se iria amar de verdade. Lhe digo que pensei que seria uma das minhas piores decisões, e mais uma vez me enganei. Argth! Sem mais delongas e rompendo drasticamente este intervalo vivido, vamos ao hoje, porque acho que também já te contei esta história.

É! Incrível! Quase quatro anos se passaram e a minha mente foi cada vez mais me conduzindo a um universo de magia que viria me entorpecer, porém não conseguia ver que seria assim tão facilmente. Não dá para negar que houve momentos que pensei em desistir e jogar tudo pelos ares, mas graças a Deus pus os pés no chão e disse: "O quê? Não! Vou até o fim e serei o melhor!", e por causa disso agradeço ao meu desânimo que me mostrou um amor incondicional na minha vida e que levarei eternamente.

Se eu for te contar tudo sobre os meus percalços, que foram muitos; sobre as minhas desilusões, que foram inúmeras; e se for somar a quantidade de notas baixas que recibi... nossa! Perderei a conta, porque foram demais, porém merecidas. Isso mesmo, me-re-ci-das, porque como pode um estudante não conseguir expor seus pensamentos mais simples de maneira crítica e convincente? Aprendi com o tempo e ele me ensinou muito com suas surras de experiência e conhecimento.

É amigo, hoje chegou a hora de te contar estas verdades e lhe mostrar o meu outro lado (não sou apenas sorrisos e brincadeiras insórdidas). Infelizmente me escondo atrás de um par de lentes e finjo minha vida através dos tecidos. Na verdade, o meu íntimo é só meu e só 'divido' com você, pois só contigo eu consigo dizer o que sinto de verdade. Ainda que eu esteja cheio de dúvidas para seguir o meu trajeto, mesmo sabendo o que eu quero para mim, mas em apenas te contar parte desta história já me encoraja um pouco, o que já é muito para quem nenhuma força tinha.

Era para ser uma carta endereçada, porém tenho muita gente a dedicar. Não me atrevo, porque posso esquecer alguém, mas como você é especial, fica especialmente para você que me motivou durante os meus tempos de aperreios diários e que conseguiu injetar um pouco da sua alegria, inteligência e motivação em mim. Obrigado de verdade...

Ah! Não conte a ninguém - O segredo: Sem você amigo eu não conseguiria chegar até aqui e muito menos seguirei. Valeu!

sexta-feira

Meu maior dilema: a dúvida

é hora de acordar! meu coração está suplicando por uma decisão e não há como esperar. fazer planos, tentar ver ao longe não vai satisfazer, de maneira alguma, o desejo que voluptuosamente me transgride. será que sou infantil o suficiente que não tenho segurança para tomar uma decisão? será que o que me falta é só dar um primeiro passo? tenho medo. confesso! lançar-se num mar que contagia o meu ser, talvez, aliás, é, como se apaixonar e debruçar num rio com correntezas tortuosas e se eu não souber nadar, vou me afogar e sumir de uma vez por todas. não quero me encher de dúvidas, mas elas já me cercaram. e agora? lançar-se de vez ou esperar a maré baixar? não tenho como decidir agora, pois estou literalmente apaixonado por este mar...