terça-feira

A um amigo distante

Oi!? Como está? Está tão longe, !? Legal... aliás, que péssimo (risos). Estava lembrando dos dias passados que perdíamos conversando, rindo, brincando. Conversas sobre nada misturado com coisa nenhuma, conversas sérias sobre coisas terrenas e coisas do alto. Risos de piadas sem graça, de palhaçadas corriqueiras que aconteciam conosco durante o dia, brincadeiras engraçadas e, as vezes, sem fundamento, mas que marcavam (e como marcavam. Não pense que esqueci do soco que me deste no rosto e da mordida no braço). Parecíamos irmãos, sempre discutindo.


Tenho saudade do tempo em que saímos para perambular nas ruas da cidade e olhar para as menininhas que passavam e davam bola para nós, aliás, para você, afinal de contas o atirado e Don Juan da história sempre foi você; saudades das noites jogadas ao vento para discutirmos sobre eu, sobre você, sobre os amores, sobre as decepções. Ilário.


Ainda esta semana, fui aquela praça comer um pastel frito e a partir daí recordei os tempos amistosos. Vi nosso grupo sentado e conversando, após ter andado mais ou menos quarenta minutos para comer uma massa frita no óleo (mas na realidade não caminhávamos para comer, mas para curtir a amizade pura e sincera que nos rodeava). Tempos bons que não poderão ser praticados nos dias de hoje. O motivo? Não quero conversar sobre as hipóteses, mas são reais.


O tempo passa, muda, algumas pessoas continuam as mesmas, outras se transformam-se completamente, e assim seguimos. Hoje, somos distintos ao extremo, creio eu. Quase que incumprimentáveis, irreconhecíveis, disfarçados. Eu finjo não te conhecer e você finge acreditar. Perfeito! Talvez isso tenha sido mais uma prova que amigos são amigos e por mais que finjam não serem amigos sempre serão aliados.


Saudades de um velho amigo que me fez acreditar em mim, me provou a genuína amizade, e sem perceber me ensinou a viver a vida da maneira mais simples possível.


Abraços de um velho amigo chato... EGMDT.

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