Escrito num Jogo de Sonetos por Fábio Ronne e R2
O som perturbador do coração
Da solidão que teima em ficar
Em cada noite fugaz de luar
Sobre os lenços da nula paixão
Da respiração, cálida, gélida, ausente
Em cada vaso/artéria em seu instante pulsar
Penso outrora, ponho-me em seu lugar
Penetro, transcendo e retorno veemente
Dilacero-me de nostalgia
Acometo-me em lágrimas de ardor
Que tão logo não se vão
O espelho reflete agonia
Um brado retido inibe meu vigor
Mas tão logo voltarão.
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