segunda-feira

O ardor do silêncio

Ouço passos fortes e constantes
Passos firmes e pesados
Pesados como chumbo
Chumbados aos meus ouvidos
Ouvidos deteriorados de ontem
De outros passos pesados.

Pisaram-me. Dilaceram-me.
Não existo. Apenas ouço.
E ouço bem, mas muitos...
Muitos passos pesados
Pesados que nunca chegam
Mas querem chegar.

Ainda ouço. Ouço bem. Mas não são passos...
Cavalgadas, ou melhor, galopes.
É ela!
O ar frio que sai das minhas narinas
Congelam meus lábios
Enrijecem meus membros.
É ela!
Chegou. Sem me avisar. Chegou.
Não posso mais ouvir.
Outrora não existia, e agora nem existo e nem ouço.
Posso enfim descansar.
Só não sei se em paz.
Porque onde agora estou
Me faz arder os pés, e as mãos, e os olhos e o coração...

Só e versos

Cale a boca
Apague as luzes
Tranque as portas
Feche as janelas
Tape os ouvidos
Cubra os olhos
E impeça as narinas.

Silêncio.
Espere.
Silêncio.
Espere mais.
Silêncio
Um pouco mais.
Agora!

A morte!

Grite socorro
Acenda as velas
Arreganhe as portas
Escancare as janelas
Escute seus gritos
Arregale os olhos
Esqueça do mundo
Não repare o imundo
E respire profundo...
Profundo...
Profundo...
Pro fundo!

Pro fundo dos infernos
Pro centro da cadeia
Pro meio da lareira
Pra dentro das rochas
Pra noite gótica
Pra face negreira.

Respire fundo.

Já não há volta
A decisão foi sua
A queda foi sua
A opção foi sua
A maluquice sua.

Me tire da sua vida
Me esqueça
Pereça
Só desta vez
Desapareça

terça-feira

Recaída

Não sou de poetisar. Creio que este dom não tenha sido diluído em minhas veias salientes durante a minha formação. A poesia é linda para quem consegue expressar, através do impossível, seus sentimentos, experiências, opiniões e emoções, e mais lindo ainda é quem passa isso tudo com facilidade produzindo belíssimos versos, como já tive oportunidade ler de alguns colegas meus. Infelizmente não tenho as inúmeras faces de Drummond e também não sinto a liberdade em falar de temas tão pesados como os da Cecília, mas prometo - gravem 'prometo' - que no texto acima me esforçarei em redigir, ou melhor, arquitetarei um pequeno poema, ou poesia, ou soneto, ou seja lá o que for que contenha versos.

Planejo para o texto acima, não mais uma história de aventuras estúpidas que um dia vivi ou opiniões forçadas sem fundamento sobre coisas da vida, mas sobre sentimentos interiores que insistem em permear minha vida e que podem também rondar outras pessoas.

Poxa! Acho que vou suar um pouco, mas sigamos...

segunda-feira

Conversa informal

Paulo está em reunião. O telefone toca. Sai para atender.

- Droga! É sobre trabalho. Responde ele.

Era um indivíduo pedindo emprego.

- Eu mereço! Afirma Paulo.

Retorna para a reunião que não havia parado pela ausência dele e indelicadeza. Durante a assembleia o preletor faz algumas dinâmicas em que têm que palavrear com algumas pessoas. Não gosta. É tímido. Alguns minutos se passam e a reunião acaba.

Anda alguns metros e encontro um amigo, Cláudio, que já não via a muito tempo. Ele não estava viajando, mas trabalhando muito. Ele jovem, mais novo que Cláudio um ou dois anos, dono de uma educação invejada, simpático, honesto (até onde se conhecia), sempre alegre e prestativo e movido pela paixão familiar. Incrível! Parece não ser deste mundo fazendo leve comparativo aos masculinos que existem hoje. Cláudio diz querer ir até a residência de Paulo para pegar uma encomenda com a sua mãe e assim vão.

Seguindo na rua em passos largos, Paulo questiona por que se apressam, e indaga se está atrasado. Cláudio com risos discretos reponde simplesmente que "não", só que está acostumado a andar rápido devido duro treinamento militar em que está sendo submetido(mas, aos olhos de Paulo, ele corria), e logo tomaram a velocidade normal. Um pouco à frente, próximo a uma escola de língua, encontram um casal de amigos - Júlia e Sávio - que seguirá, em parte, o mesmo caminho que lhe seriam. Júlia segurando a mão do esposo cumprimenta-os. Ele com olhar sinuoso também. Sávio instiga um assunto (negócios pra variar) e conversa com Cláudio. Entretanto, Paulo e Júlia seguem os passos tratando doutros assuntos com Júlia, em especial assuntos esportivos e de boa forma, e a esta Júlia altura já tinha transferido seu cônjuge à conversa cansativa e tediosa com o amigo.

Chegaram ao centro de compras. É hora de se separarem. Paulo e Cláudio seguem o destino que lhes era pretendido e o casal amoroso segue a vida a dois para seu ninho conjugal. Ao adentrarem no centro se deparam com um fato "inédito" o banco está sem dinheiro. Ilário!

- Depois de pelejarmos nos caixas eletrônicos conseguimos seis reais. Parece brincadeira! Retruca em voz baixa Cláudio.

Saem do centro de compras e percebem o avançar da hora. Fica tarde, mas vão à lanchonete e compram pastéis. Maneira legal de tapear a fome. Paulo admira-se pelo gesto de coleguismo do amigo. Engraçado. Chegam na casa de Paulo e Cláudio conversa rápido com a mãe dele e logo é dispensado.

- Pronto! Problema resolvido, diz Paulo.

Na realidade ele fora até a habitação para pegar uma espécie de "bandeirola" para pôr nas armas de fogo que manusearia na sua formatura. Durante o caminho haviam conversado sobre a evolução de Cláudio como pessoa. A ingenuidade excessiva que existia nele, quando na verdade não deveria existir mais, pois estava a ponto de ser tragado por leões e ienas famintas, sobre a evolução no comportamento e as situações engraçadas que havia acontecido. Pararam em frente a um supermercado e continuaram o diálogo (posso adjetivá-lo como reflexivo). Já era tarde demais, mas não se importam muito. Estavam num papo-cabeça. Perceberam o quanto ele havia crescido e cairam na real de que o tempo passa e ficam velhos (aliás, dizem experiente).

O legal disso tudo é perceber que o tempo passa, as pessoas se transformam, mas nunca mudam.

quinta-feira

Ingenuidade contagiosa

Vejo nos olhos daquela criança algo que não se pode explicar assim, com tão poucas palavras. Ela nos passa uma perceptível indiferença que nos traz à memória a nossa infância, delegada por desejos tão singelos e infantis. Brincar, um desses desejos, não é simplesmente brincar, é adornar o mundo, é tornar-se super-herói, é destruir com um sopro (que mal atinge uma formiga) um mostro de cinquenta metros de altura, é salvar o mundo dos invasores e suas armas fundidas em níquel, é ganhar a briga com uma vareta de dez centímetros que caiu agora da algaroba, transformando-a em espada de aço forte e pesado que emite raios luminosos e afastam as trevas. Brincar é ter força para carregar nos braços franzinos o amigo ferido que está "meio-morto", nem que seja por dois metros, até que caiam ao chão e risos sejam expressados.

Mergulhar no olhar inocente é mergulhar na infinitude do mundo que não nos pertence mais. É mágico e embaraçoso adentrar e penetrar profundamente na visão pueril, porque quando menos esperamos já achamos que somos grandes demais. Aos conseguirmos, redescobriremos a beleza da inocência, pureza e candura que um dia possuímos em supremacia.

Um susto. A criança percebe que eu observo sua ingenuidade. Penso rápido. Volto o rosto na direção contrária. Outro susto. Ela me toca. Me olha com os olhos graúdos e polidos e me pergunta com sua mansidão particular e voz branda: - o senhor quer brincar? - e me abre um belo sorriso me oferecendo seus melhores brinquedos que estavam postos de maneira desajeitada em suas mãos tão miúdas, e logo em seguida, um sorriso me é exprimido e não suporto tamanha petição daquele pequeno ser que sem recear conseguiu despertar em mim um novo jeito de ser criança.

quarta-feira

As 23h

(A dois malucos que cruzaram o caminho)

É fim de tarde. Dia conturbado. Cansativo na verdade, porém divertido. Nos preparamos para nos exibir. Estávamos cuidando da literatura regionalista de um lugar do mundo, mais precisamente de um lugar do hemisfério sul, em particular da América Latina, dum país banhado pelo pacífico sul. Eram literaturas gramaticalmente desacertadas ao extremo, mas na veia linguística - que até então não me havia despertado - tomava dimensões esplendorosas. No quarto quente e úmido há três indivíduos que mais tarde tornariam-se aliados. Um puxa assunto com outro que ainda se espreguiça após o sono longo da tarde e o outro sentado sobre o seu leito aplaude a ideia de interromper o sono pouco merecido do indolente. Minutos passam. Os três saem em linha, meio que escalonar, e conversam sobre assuntos tipicamente masculinos. E fazem suas exibições da literatura ímpar com glamour e muito apreço.

A noite chega. Fria e como sempre calada. Só a noite em bramido nenhum, pois os que dela fazem noite deixam-na mais humanizada adornando-a com gargalhadas. Saem ao lanche, mas agora não são três indivíduos masculinos e sim sete (Vamos lá, sete, o número da perfeição) homogenizados com o temperamento feminino. Perdem tempo procurando algo para comer e nada. E não desistem. E encontram. Daí vale o ditado "quem espera, sempre alcança", neste caso "quem procura sempre acha".

A noite de exibição termina.Todos vão jantar, exceto um. Comem e fartam-se. Se recolhem. Ao abrir a porta do quarto, ainda abafado por ter deixado fechado durante longo período, encontram um dos três deitado sob seu catre. O mais ousado olha e diz: - ele não dorme. E o que tentara repousar, sorri em pureza e cumprimenta os intrusos, que ousaram perturbar o seu sono, com sílabas individuais - e aí!. E a noite começa. Puxam assunto com o que ainda insiste em repousar e ele desiste de resistir as conversas mais imbecis que surgira naquele lugar. Um dos perturbadores da paz alheia se aprochega e pergunta:

- Veio cedo. Estava onde?

E ele responde querendo despistar:
- Vim cedo. Saí com outras pessoas e retornei mais cedo.

Os outros dois que haviam saído contam-lhe os fatos e um lança a opinião que mais parecia concreta:
- Você não estava dormindo. Fingia!

E a partir desta segue a noite...

Não são mais vinte e três horas. Agora são três da matina. Já não tinham sono. Riam de tudo. Comentavam sobre a infância, sobre mulheres, sobre música, sobre ilusões, sobre coisas... sobre a vida (vida particular em especial) e descobriram não só mais uma parceria de viagem, mas uma aliança entre pessoas que tinham algo em comum: a confiança e crença na amizade confidencial.

terça-feira

O frio

Um espaço mínimo preenchido de umidade e ar em movimento. Paredes fortes e estruturadas de concreto e edificadas em rochas. A penumbra perpetua no habitat daquela criatura nua, com pele enveludada e banhada no mel de abelhas raras. Seus pés delicados e finos como os bombons franceses e seu aroma contagiante de morangos doces e vermelhos como escarlate, acariciam a superfície gélida do labirinto de entrada e saída única e dimensões dois por dois.

De repente, a mão de seda que tanto se esforçou para ser concebida, se ergue e posiciona-se de maneira estratégica sobre a esfera metálica delicadamente polida para acatar da maneira mais prazerosa seus dedos apurados. Num ato másculo, gira a esfera e deixa cair sobre si o líquido. Frio. Intensamente congelante. Vejo a transparência dele rolar sobre seus cabelos negros cegantes e sobre as meninas dos olhos. Sua boca divinamente desenhada à lápis, recebe o frescor incessante das moléculas unidas do fluido e como uma ordem instiga aos seus lábios à desunião e a também receber também o frescor em sua boca e língua sedutora. A saliva que se junta ao líquido termicamente reduzido, escorre sobre o pescoço longo e perfumado e neste instante o arrepio surpreende-a. Aos seus seios fartos, empinados e femininos chega a solução. Neste instante não é tão petrificada, mas contaminada pelo desejo que ainda é frio. Sua aréola encarquilha-se e seu mamilo torna-se mais firme. Divinamente maternal e ao mesmo tempo desejável.

A transparência continua a rolar e desce sobremodo à região íntima. O líquido já não tem a temperatura de outrora. Neste ponto, ferve e evapora aos desejos sedentos de ser apreciada da maneira mais carnal e saborosa possível. O desejo ardente contagia a solução integralmente, e já não mais suporta a temperatura incontrolável do corpo cativante da bela e fascinante fêmea.

O recinto não mais comporta os impactos térmicos provocados. A magnífica desloca-se e resfria a sua flama com um beijo ardente e sedento de prazer.

A doença do século XXI

Bom trabalho! Chegou a hora do descanso. Ops! Desculpa. Já terminou seu descanso.
Outro dia...
Bom trabalho! Chegou a hora do descanso. Ops! Desculpa. Já terminou seu descanso.
Outro dia...
Bom trabalho!
- Ops! Chegou a hora do meu descanso, morra com as suas desculpas e me deixe em paz seu estúpido!

segunda-feira

O cansaço

Todo mundo um dia chega ao ponto de dizer: Cansei. Hoje é o meu dia. Cansei de ficar em frente a uma máquina que registra tudo o escrevo e clico, e que quer ser mais sábio que eu, e que insiste em me corrigir, que me mostra ao mundo e o mundo de maneira crítica.

Cansei de insistir, de pedir, de servir e ser servido, de ser justo e injusto, cansei de fingir quem sou e também não suporto mais mostrar meu interior transparente.

Meus pés não suportam mais meu peso equilibrado de mansidão e de ignorância. Minha mente não sustenta mais meus pensamentos puros e contaminados vivendo no mesmo recinto. Meu dia não termina com a noite de descanso e minha noite não se finda com um dia feliz. Minha boca professa injúrias e meu coração pulsa as mágoas absorvidas passivamente. Meu rosto desfigurado me faz ser desconhecido e meus olhos me fazem perder a direção e o sentido.

Chega! Ah! Cansei. O gozo da utopia imaginativa me faz chegar ao orgasmo escrito. Cansei de escrever... de pensar... de existir...

Sem mais. Cansei.

Estrelas que se apagam

Recentemente, mais precisamente quinta-feira, perdemos um grande astro da música pop. Michael Jackson. Todos, ou pelo o menos, toda a massa da impressa fala neste ídolo que muito trouxe alegria e renovo para os que curtem este estilo black de ser. Apesar de ter sofrido (refiro-me ao Michael) acusações de pedofilia e alguns outros preconceitos ele continuou a brilhar no mundo da música.

Não posso negar que Jackson foi um grande dançarino que revolucionou este mundo pelos seus passos bem marcados e ritmados. Sua voz "inconfundível" deixou muitos à delícia da inveja, mas hoje, não passa de apenas um passado (considere um passado recente), de uma voz que talvez jamais se ouvirá (o termo talvez está sendo usado. A morte pode ainda não ser eterna e eu creio que haja vida após esta), de uma dança que será logo classificada como "pop-jackson". Não é muito diferente do que acontece com muitos artistas famosos e outros que participam do anonimato. Fazem de tudo para chegar até a fama. Dos ensaios pornográficos até seus pactos ferventes e diabólicos (há quem acredite) e nada disso tem duração para vida inteira...

Prefiro ser quem sou. Não tenho fama mundial, mas a minha vida (simples do jeito que é) já me dá fama suficiente para me sentir um astro sem precisar escalar degraus tão caros. Ah! E o meu brilho não vai se apagar porque a luz que levo não são dos holofotes, mas de uma natureza sagrada e ímpar.

domingo

Aos que cabem

Hoje não estou num bom dia... mas vamos lá!

Um fato interessante. Todo mundo se acha inteligente. Concordo! Afinal, todos nós temos uma inteligência(pena que nem todos descobrem). Mas é curioso como alguns tentam mostrá-la. Por exemplo: Leia uma poesia. Faça de conta de que gostou e que é ótima. Dê alguns risos de maravilhado e peça para outra pessoa ler (importante: ela tem que ver o seu "entusiasmo") e vá logo elogiando dizendo que é perfeita e que é linda. E depois pergunte a ela "não é linda?". Em sã consciência a pessoa vai confirmar o que você fez dizendo "realmente é linda!". Mentira! Ela nem entendeu o que leu. Tentam me enganar dizendo que gostam de poesias. Fracos! A poesia é um dos gêneros literários mais difíceis de ser entendido.

Primeiro: a poesia não pode ser entendida, mas sentida.
Segundo: na poesia não se mostra algo, se expressa.
Terceiro: nem quem escreveu sabe o que quis dizer, se fosse ao contrário não escreviam "descontentamento descontente", "dor que desatina sem doer", "luz negra que clareia".

É ilário e ridículo ao mesmo tempo, quando você mostra um poema para alguém e recebe aquele sorriso sem graça e forçado e ainda a resposta "legal", "é lindo". Ainda mais quando tem aquelas palavrinhas super difíceis de serem compreendidas, e que até pelo chavão "depende do contexto" não podem ser desvendadas. Não quero que criem uma aversão pela poesia, mas que a julguem, ou melhor submetam suas opiniões, após uma leitura profunda e análogo da idéia. Não serão conclusões do tipo "o autor quer dizer que...". Não. Não podemos saber se é realmente isso que ele quis dizer, mas podemos deduzir o principal objetivo, objetivo este que sofreu e recebeu tantos adjetivos e comparativos poéticos.

Não julgo você que lê e é amante da poesia, pois gosta do que lê (friso "gosta", pode ser que não entenda). Mas para você que gosta e entende, sinta-se a vontade para continuar esta vida de clausura que também um dia eu me prendi.

Escrevo e pronto

Eu escrevo simplesmente porque quero escrever. Escrevo o que quero, quando quero e como quero (exceto nas obrigações da vida). Pouco me preocupa se vão entender o que pretendo dizer, afinal, não escrevo para que os outros tentem compreender o que eu quero dizer, mas para ler simplesmente, e se caso sentirem vontade, opinem. Se caso quisesse ser interpretado eu pediria a opinião e as sílabas e palavras ali concatenadas, deixariam de ser texto, mas se tornaria uma pergunta com enunciado longo.

Ah! Cansei de ouvir: "seja claro", "seja específico. Fale mais", "confuso". Eu escrevo o que me dá na telha, se você não tem entendimento para compreender o que eu (mísero estudante) escrevo, então porque adora ler coisas que nem seus criadores mesmos entendem. Posso citar como donos destes fatos uma senhora que muito admiro que se chama Clarice Lispector, ou um maluco português que tanto me fascina como Fernando Pessoa. São dois seres que escreveram e que algumas de suas obras não faziam sentido algum - segundo eles.

Se mergulho numa ideia e vou no mais profundo de minha imaginação, com tanto esforço, não aceito que um graduadozinho em Letras português, ou seja lá de onde diabos for, venha me criticar e dizer que eu "fugi do tema". Me desculpem os professores, mas quem fugiu do tema foram vocês, pois se pra mim eu continuo a tratar do mesmo tema, quem são vocês para me convencer que saí?

Desculpa. Escrevo minhas experiências, minhas opiniões e observações. Se agradam o gosto de vocês, aí os problemas são seus.