(A dois malucos que cruzaram o caminho)
A noite chega. Fria e como sempre calada. Só a noite em bramido nenhum, pois os que dela fazem noite deixam-na mais humanizada adornando-a com gargalhadas. Saem ao lanche, mas agora não são três indivíduos masculinos e sim sete (Vamos lá, sete, o número da perfeição) homogenizados com o temperamento feminino. Perdem tempo procurando algo para comer e nada. E não desistem. E encontram. Daí vale o ditado "quem espera, sempre alcança", neste caso "quem procura sempre acha".
A noite de exibição termina.Todos vão jantar, exceto um. Comem e fartam-se. Se recolhem. Ao abrir a porta do quarto, ainda abafado por ter deixado fechado durante longo período, encontram um dos três deitado sob seu catre. O mais ousado olha e diz: - ele não dorme. E o que tentara repousar, sorri em pureza e cumprimenta os intrusos, que ousaram perturbar o seu sono, com sílabas individuais - e aí!. E a noite começa. Puxam assunto com o que ainda insiste em repousar e ele desiste de resistir as conversas mais imbecis que surgira naquele lugar. Um dos perturbadores da paz alheia se aprochega e pergunta:
- Veio cedo. Estava onde?
E ele responde querendo despistar:
- Vim cedo. Saí com outras pessoas e retornei mais cedo.
Os outros dois que haviam saído contam-lhe os fatos e um lança a opinião que mais parecia concreta:
- Você não estava dormindo. Fingia!
E a partir desta segue a noite...
Não são mais vinte e três horas. Agora são três da matina. Já não tinham sono. Riam de tudo. Comentavam sobre a infância, sobre mulheres, sobre música, sobre ilusões, sobre coisas... sobre a vida (vida particular em especial) e descobriram não só mais uma parceria de viagem, mas uma aliança entre pessoas que tinham algo em comum: a confiança e crença na amizade confidencial.
Muito bom véio!
ResponderExcluirMas me responda uma coisa:
quem eram os dois malucos?
Quem é maluco aqui, doido?
Hum?
kkkkkkkk
Valeu, brother!!