domingo

Escrevo e pronto

Eu escrevo simplesmente porque quero escrever. Escrevo o que quero, quando quero e como quero (exceto nas obrigações da vida). Pouco me preocupa se vão entender o que pretendo dizer, afinal, não escrevo para que os outros tentem compreender o que eu quero dizer, mas para ler simplesmente, e se caso sentirem vontade, opinem. Se caso quisesse ser interpretado eu pediria a opinião e as sílabas e palavras ali concatenadas, deixariam de ser texto, mas se tornaria uma pergunta com enunciado longo.

Ah! Cansei de ouvir: "seja claro", "seja específico. Fale mais", "confuso". Eu escrevo o que me dá na telha, se você não tem entendimento para compreender o que eu (mísero estudante) escrevo, então porque adora ler coisas que nem seus criadores mesmos entendem. Posso citar como donos destes fatos uma senhora que muito admiro que se chama Clarice Lispector, ou um maluco português que tanto me fascina como Fernando Pessoa. São dois seres que escreveram e que algumas de suas obras não faziam sentido algum - segundo eles.

Se mergulho numa ideia e vou no mais profundo de minha imaginação, com tanto esforço, não aceito que um graduadozinho em Letras português, ou seja lá de onde diabos for, venha me criticar e dizer que eu "fugi do tema". Me desculpem os professores, mas quem fugiu do tema foram vocês, pois se pra mim eu continuo a tratar do mesmo tema, quem são vocês para me convencer que saí?

Desculpa. Escrevo minhas experiências, minhas opiniões e observações. Se agradam o gosto de vocês, aí os problemas são seus.

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